Tanto o arame farpado quanto a concertina são muito usados atualmente. Por mais que ambos sejam comuns em cercas, muros e portões, poucos sabem como surgiram. Se você deseja mais segurança para a sua casa, local de trabalho ou para qualquer outro ambiente, uma das primeiras ideias que podem vir a sua cabeça é uma cerca de arame farpado para os muros, certo? Mas a concertina, muitas vezes, consegue ser uma alternativa até mais segura de cerca para o seu muro. Por isso, preparamos para você um artigo que vai te ajudar a entender a diferença entre eles, além das suas histórias. Veja a seguir a história do arame farpado e da concertina:
A História da Cerca de Arame Farpado
A origem do arame farpado remete aos Estados Unidos. Em 1873 o fazendeiro Joseph Glidden visitou uma feira rural no estado de Illinois, no meio-oeste americano. Ele viu a demonstração de uma cerca de arame normal com tábuas pontiagudas que impedia que o gado escapasse e decidiu aprimorá-la. Foi quando Glidden criou o arame farpado: dois arames enrolados juntos, com partes pontiagudas. Ele patenteou sua invenção, que foi batizada de ‘barbed wire’ ou ‘barbwire’, em 1874.
O arame farpado para cerca se popularizou rapidamente por sua eficácia e preço: na época, um rolo custava apenas 4 dólares. Glidden promovia o produto como “forte como o uísque e barato como o ar”. Até então os donos de gado tinham duas opções para controlá-lo: usar peões para impedir que deixasse a propriedade ou usar vegetação com espinhos como cerca viva. Assim, a cerca de arame farpado foi uma grande evolução.
Mais tarde, esta barreira passou também a ser usada por exércitos. Há registros do uso militar pelos britânicos em 1888, quando era produzido manualmente pelas tropas.Atualmente, o arame farpado para muro é comumente usado para tornar um perímetro mais seguro. Já o arame farpado para cerca continua a ser usado em fazendas.
A História da Cerca de Concertina
As primeiras barreiras semelhantes às cercas de concertina surgiram na Alemanha, quando o arame laminado era enrolado e usado para a construção de cercas. Durante a 1ª Guerra Mundial, instalava-se a concertina entre pilares de metal ou madeira, de maneira semelhante a uma cerca agrícola. Ocasionalmente se usava mais de um rolo para torná-la ainda mais fechada. Desde o início, era usada com o fim de aumentar a segurança.
A cerca de concertina, porém, tinha uma fraqueza: demorava muito para ser construída. Em 1930, o alemão Horst Dannert desenvolveu uma concertina que dispensava os postes para a montagem da cerca: pregos prendiam o arame ao chão. Isto tornou a instalação mais rápida e fez com que o material se tornasse ainda mais popular.
Atualmente, assim como o arame farpado, a concertina é empregada com fins de segurança. Por ser projeta da para produzir cortes profundos em quem tentar ultrapassar, serve como barreira psicológica para invasores em potencial.
Há diversas variedades, adequadas para diferentes usos, como a concertina plana, clipada ou, até mesmo, dupla clipada.
Cerca de Arame Farpado ou Concertina: qual melhor para o muro?
Embora a cerca de arame farpado é bastante utilizada em grandes áreas (especialmente, rurais) e tenha uma grande penetração dentro da área de segurança durante todos esses anos, a cerca de concertina consegue supera-la em alguns pontos que são importantes para manter um ambiente urbano seguro. Por exemplo, enquanto o arame farpado possui uma formato retilíneo e com os ferrões espaçados pelo arame, a concertina tem uma formato espiralado que ajuda a aumentar a área de proteção.
O arame de concertina, por conta da sua forma espiralada que possui, que aumenta o grau de dificuldade de ultrapassagens. Anteriormente, essa versão era aplicada em cercas militares para impedir invasões. Nos dias atuais é largamente usada em muros e portões em residências, condomínios e espaços empresariais e industriais. Por ser confeccionada com formato especial e materiais mais resistentes, como o aço inoxidável ou galvanizado, a concertina não é cortada facilmente e acaba por ser mais efetiva na proteção de áreas. Daí seu amplo uso, especialmente na segurança patrimonial.