Ter algum objeto tirado de você, além de causar uma grande dor de cabeça, pode ser muito confuso. Afinal, foi um furto ou um roubo? Sim, existem condições específicas para diferenciar estes crimes. Saiba a diferença e confira como se proteger.
O roubo ocorre quando a subtração de um item se dá por meio de violência ou ameaça. Ou seja, um assalto à mão armada, assalto à casa com reféns etc.
Este crime está previsto no Artigo 157 do Código Penal como: “subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”.
A pena também pode ser aumentada em casos agravantes, como quando há mortes ou lesões corporais graves.
O furto, por sua vez, é visto como um crime de gravidade menor que o roubo. Isso porque nesse caso, a subtração de um item não ocorre por meio de ameaça.
Também previsto no Código Penal, é possível encontrá-lo no Artigo 155 como: “subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”.
Neste caso, capacita-se furto, por exemplo, a entrada de um indivíduo em uma residência vazia ou sem uso de reféns. A lei também prevê aumento de pena em caso de agravantes, ou seja, quando a prática ocorre durante o repouso noturno e quando o crime é cometido por uma pessoa que tinha a confiança da vítima, como um empregado da empresa ou casa.
Independente do crime, há uma série de medidas a tomar para se prevenir e evitar ter sua privacidade violada.
Uma dica importante para residências, comércios e empresas, é fazer a instalação da concertina, a fim de evitar a entrada de pessoas não autorizadas. O material, além de causar cortes profundos, serve como elemento de dissuasão, sendo uma barreira tanto física como mental.
Outro ponto importante a ser considerado, é a atenção na entrada e saída de casa. Observe o movimento da região e, em hipótese alguma, abra o portão sem estar seguro. O número de assaltos que ocorrem pela entrada dos bandidos pela garagem e rendem os moradores cresceu exponencialmente nos últimos anos.
Por fim, utilizar a tecnologia ao seu favor pode ser muito útil nessa hora. Uma ideia legal é criar um grupo do WhatsApp com os vizinhos e fazer uma “vizinhança vigilante”. Assim, todos sentem-se cada vez mais seguros!
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